sexta-feira, 11 de novembro de 2011

só porque hoje acordei a pensar

Ainda andas por aqui. Ainda és o fantasma do meu pensamento. Nós? Nunca fomos nós. Apenas eu e tu. Literalmente. No teu jogo, brincávamos ao invisível para o mundo. Ainda te revejo na minha cabeça. Ainda te vejo deitado no sofá. Com um filme. Filmes, em que no ultimato se escolhe a segunda opção. Em que percebes que vale a pena tentar. Mas tu não escolheste. Escolheste nem tentar. Deixei-me levar pelas tuas regras, de racionalidade vendada acreditei que o amor não era para nós. E não é. Nunca foi. Volta. Volta a entrar por aquela porta e ficar comigo como se nada fosse, como se não nos conhecêssemos. E deixa passar as horas até que chegue a altura em que passamos esse limite. E ficamos, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Porque é que a noite não tem mais horas? Porque é não pode demorar mais até amanhecer e teres que ir embora? Na minha cabeça, a tua verdade era confusa. Mais ou menos? Não conheço isso. E hoje sinto me e penso porque é que não cheguei para ser mais do que menos. Não podes fazer isso, não deixo que me permitas questionar-me dessa maneira. Deixo-me ficar por lá, no emaranhado de sensações que sempre impuseste. Deixei-te entrar. Na minha cabeça principalmente. Mas se era para saires tão rápido mais valia ter deixado as trancas na porta.

Fuck!

11-11-11

Hoje apeteceu-me criar um blog. Não hei-de dizer muitas coisas que valham a pena mas como dizem que falo demais resolvi extrapolar para aqui! Fim